sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Higiene e Saúde - Bem estar físico, Mental e Social.

Ter higiene é muito importante para garantir uma boa saúde, seja ela do corpo, da mente e até mesmo do local onde vivemos.

É através da falta de higiene que diversas doenças são desencadeadas, e se engana quem pensa, que as doenças são apenas físicas, algumas doenças psicológicas também podem ter ligação com a falta de asseio pessoal e do ambiente em que se está inserido.

Neste artigo vamos conhecer alguns tipos de higiene que irão garantir de forma simples, bons hábitos em nossas vidas, confira!

Higiene Alimentar

Tipos de higiene para o bem estar físico e mental

É um tipo de higiene de extrema importância, pois é através da falta deste tipo de higiene que as pessoas acabam contraindo verminoses e doenças por conta da ingestão de alimentos contaminados.
Todo alimento deve ser desinfetado e manuseado de forma limpa, evitando principalmente que ocorra algum tipo de contaminação durante este processo.
Devemos levar em conta:

-A limpeza do local onde o alimento será guardado;
-O local deve ser refrigerado;
-Crianças e doentes devem evitar o consumo de alimentos requentados;
-Todos os alimentos devem estar com o prazo de validade em dia;
-Água corrente deve ser utilizada na hora de higienizar os alimentos.

E principalmente, para garantirmos a qualidade de vida adequada, deve-se consumir alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes

Dicas de higiene na alimentação

-Alimentos que ficam muito tempo congelados perdem seus nutrientes;
-Lave todos os tipos de alimentos em grãos (feijão, arroz, entre outros), pois estes são produzidos com conservantes
podem danificar o seu organismo;

-Não utilize a faca que cortou carne crua para cortar outros alimentos;
-Descarte as folhas externas das saladas pois estas sofrem mais com a incidência de agrotóxicos;

-Certifique-se de que os alimentos estejam bem cozidos.

Higiene Mental

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É a parte responsável pela saúde mental do indivíduo. Está associada ao trabalho e estudo, por isso o corpo humano necessita de:


-Momentos de repouso;
-Momentos de lazer.

É importante para cérebro humano que a mente se distraia e descanse.

Dicas de higiene mental

-Ler um bom livro;

-Escutar música;
-Assistir filmes (gênero favorito) ou programas de TV;
-Ir ao cinema;
-Realizar passeios relaxantes (museus, zoológicos, parques, entre outros);
-Se dedicar aos cuidados de plantas e animais;
-Uma conversa entre amigos;
-Frequentar lugares prazerosos;
-Sorrir mais


Higiene Genital

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A higiene genital é uma necessidade de todas as pessoas, tanto homens quanto mulheres devem se cuidar diariamente.

As mulheres devem realizar a sua higienização também com o auxílio de um sabão (neutro, para que não modifique o ph da vagina).

Deve ser lavado diariamente tanto o vestíbulo vulvar como as partes externas, ou seja, os grandes lábios, o períneo e a pele perianal.

Os absorventes devem ser trocados regularmente no período menstrual, também devem utilizar preservativos durante as relações sexuais. Outro detalhe importante é a limpeza correta ao urinar, passando o papel higiênico de frente para trás.

 A visita ao ginecologista deve ocorrer 

Higiene genital masculina

Os homens devem tomar banho diariamente e lavar muito bem as regiões do ânus, do orifício da uretra e glande com sabão, principalmente antes e depois que tiverem relações sexuais e após urinar.

A falta de higiene no pênis pode levar a infecções e até mesmo transmitir doenças sexualmente transmissíveis.

 A região deve se manter bem seca e o preservativo deve ser sempre utilizado em todas as relações sexuais. 

A visita ao urologista deve ocorrer anualmente.

Higiene Ambiental

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Manter a limpeza de sua casa ou local de trabalho ajudam na higiene ambiental. Em sua casa, os cômodos devem ser mantidos limpos e organizados.

A falta de higiene ambiental pode causar alergias, para evitar esse problema mantenha diariamente:

-Janelas abertas (ventilação);

-Limpeza diária da casa;
-Troca de forros e fronhas semanalmente;

-Animais devem ser mantidos do lado de fora do quarto;
-Lixeiras fechadas;
-Não jogar lixo no chão.

Veja os principais danos causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente


Lidar com o lixo eletrônico é hoje um dos principais desafios que as três esferas do poder público e a iniciativa privada enfrentam quando o assunto é a construção de uma sociedade realmente justa do ponto de vista social e ambientalmente sustentável.

De acordo com dados identificados em um estudo realizado pela Universidade das Nações Unidas em conjunto com a União Internacional das Telecomunicações, somente em 2017 foram gerados 44,7 milhões de toneladas desse tipo de resíduo em todo o mundo, sendo que até 2021 esse número deve crescer 17%.
Diante disso, é fundamental que tanto os governos quanto as empresas voltem mais sua atenção para essa questão tão primordial para o meio ambiente e para a saúde pública. Porém, para que isso ocorra, é necessário que todos estejam cientes dos danos causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente.

Quais são os principais impactos ambientais do lixo eletrônico?

De maneira geral, os principais danos causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente podem ser divididos em três grandes grupos. São eles:

Redução do tempo de vida útil dos aterros sanitários

Equipamentos eletrônicos como computadores e celulares têm em sua composição grandes quantidades de materiais que demoram muito tempo para se decompor naturalmente, como o vidro e o plástico. Quando descartados em aterros sanitários, esses materiais aumentam seu o volume do lixo no local e reduzem seu tempo de vida útil, causando ainda mais impacto ambiental.

Contaminação por metais pesados

Placas e demais circuitos eletrônicos de equipamentos possuem quantidades significativas de metais pesados — especialmente mercúrio, chumbo e cádmio. Este é um dos principais danos ambientais causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente, pois tratam-se de substâncias altamente poluentes e que afetam tanto a qualidade do solo quanto da água, dos rios quer e dos lençóis freáticos.

Danos à saúde pública

Apesar de não ser uma consequência ambiental propriamente dita, este problema está diretamente relacionado ao descarte incorreto do lixo eletrônico pois a poluição causada pelo descarte incorreto pode causar danos à saúde da população que vive no entorno dos aterros sanitários ou que vivem da separação dos resíduos destinados aos mesmos.

Qual a importância do descarte correto?

Para evitar os danos causados pelo lixo eletrônico, não há outro caminho que não seja investir no descarte correto e em programas de reciclagem que levem em conta todas as pessoas e instituições envolvidas na vida útil dos equipamentos.
Na esfera governamental, um importante passo foi dado com a instalação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e dos Centros de Recondicionamento e Reciclagem de Computadores (CRCs), implementado pelo Governo Federal. Mas essas iniciativas não são suficientes. É preciso que sejam dados incentivos fiscais para empresas que realizam o descarte correto e evitam os danos causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente, uma vez que se trata de um processo custoso, em especial porque muitas empresas fornecedoras desses equipamentos ainda não possuem programas de logística reversa realmente funcionais.
Além disso, postos de descarte devem estar mais acessíveis à população como um todo, uma vez que hoje existem poucos locais nos quais o descarte correto do lixo eletrônico pode ser feito.

Aquecimento Global

Aquecimento Global



O aquecimento global corresponde ao aumento da temperatura média terrestre, causado pelo acúmulo de gases poluentes na atmosfera.
O século XX foi considerado o período mais quente desde a última glaciação. Houve um aumento médio de 0,7°C nos últimos 100 anos.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão responsável por estudos sobre o aquecimento global, acredita que o cenário para as próximas décadas é de temperaturas ainda mais altas.
Aquecimento Global
Estudo recente, de 2017, indica que são de 90% as chances do aumento das temperaturas médias, no século XXI, para valores entre 2 a 4,9 °C. Um aumento de 2 °C já resultaria em graves e irreversíveis problemas ambientais.
Por isso, o aquecimento global é considerado um problema ambiental urgente e com graves consequências para a humanidade.
Porém, o tema ainda é controverso. Para alguns cientistas, o aquecimento global é uma farsa. Eles argumentam que a Terra passa por períodos de esfriamento e aquecimento, o que seria um processo natural.

Efeito Estufa e Aquecimento Global

O fenômeno natural do efeito estufa está intimamente ligado às mudanças climáticas que ocorrem no planeta Terra.
O efeito estufa apesar de relacionado com o aquecimento global, é um processo que garante que a Terra mantenha a temperatura adequada para a vida. Sem ele, o planeta seria muito frio, a ponto de muitas formas de vida não existirem.
O problema está no aumento da emissão de gases poluentes, os chamados gases de efeito estufa. Eles se acumulam na atmosfera e com isso, há uma maior retenção de calor da Terra.

Então, como acontece o aquecimento global?

O aumento na concentração dos gases de efeito estufa provoca alteração nas trocas de calor, ficando a maior parte retida na atmosfera. Em consequência, ocorre o aumento da temperatura, o que causa o aquecimento global.
É importante destacar que o aumento da emissão de gases de efeito estufa é resultado das atividades humanas. Esse processo iniciou no século XVIII, com a Revolução Industrial e perdura até os dias de hoje.
Entenda as relações e diferenças entre o Efeito Estufa e o Aquecimento Global.
Os gases de efeito estufa são:
  • Monóxido de Carbono (CO)
  • Dióxido de Carbono (CO2)
  • Clorofluorcarbonos (CFC)
  • Óxido de Nitrogênio (NxOx)
  • Dióxido de Enxofre (SO2)
  • Metano (CH4)
Saiba mais sobre as Mudanças Climáticas.

Causas

A principal causa do aquecimento global é a emissão de gases de efeito estufa.
Estimativas sugerem que as emissões de gases do efeito estufa, em decorrência de atividades humanas, aumentaram em 70%, no período de 1970 a 2004.
Existem várias atividades que emitem esses gases, as principais são:
  • Uso de combustíveis fósseis: A queima de combustíveis fósseis usados em automóveis movidos a gasolina e óleo diesel libera dióxido de carbono, considerado o maior responsável pela retenção de calor.
  • Desmatamento: O desmatamento além de destruir grandes áreas de floresta, também libera gases de efeito estufa.
  • Queimadas: A queima da vegetação libera quantidades significativas de dióxido de carbono.
  • Atividades Industriais: As indústrias que fazem uso de combustíveis fósseis também são responsáveis pela emissão de gases poluentes. Essa situação compreende a maior parte da emissão de gases de efeito estufa em países desenvolvidos.
Emissão de gases de efeito estufaEmissão de gases de efeito estufa

Consequências

Como vimos, os gases poluentes formam uma espécie de "cobertor" em torno do planeta. Eles impedem que a radiação solar, refletida pela superfície em forma de calor, se dissipe para o espaço.
O aquecimento global provoca uma série de alterações no planeta, das quais as principais são:
  • Mudança na composição da fauna e da flora em todo o planeta.
  • Derretimento de grandes massas de gelo das regiões polares, ocasionando o aumento do nível do mar. Isso poderá levar a submersão de cidades litorâneas, forçando a migração de pessoas.
  • Aumento de casos de desastres naturais como inundações, tempestades e furações.
  • Extinção de espécies.
  • Desertificação de áreas naturais.
  • As secas poderão ser mais frequentes.
  • As mudanças climáticas podem ainda afetar a produção de alimentos, pois muitas áreas produtivas podem ser afetadas.
Aquecimento GlobalFoto no Alasca que mostra a diferença da paisagem nos anos de 1909 e 2004
As regiões congeladas estão sob maior pressão do aquecimento global, devido à elevação da temperatura superior à média mundial. O derretimento das calotas polares já é uma realidade e os impactos negativos na região já podem ser observados.
Os animais que vivem nas regiões congeladas e sofrem com as consequências do aquecimento global são o pinguim, a baleia orca e a baleia franca. Além disso, pesquisadores apontam que esta também seja uma possível causa da extinção do mamute.

Aquecimento Global e o Brasil

No Brasil, a principal fonte de emissão de gases do efeito estufa é originária da queimada e derrubada de florestas, especialmente na Amazônia e Cerrado. Essa situação o torna um dos países mais poluidores do mundo.
Entretanto, o Brasil figura como um dos líderes mundiais nas discussões para diminuir os efeitos do aquecimento global. O maior potencial do país para redução da emissão de gases do efeito estufa é a redução do desmatamento.
A preocupação com as mudanças climáticas é mundial. Por isso, vários acordos internacionais já foram firmados com o objetivo de reduzir as emissões de gases poluentes.
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional assinado, em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. Ele tem a finalidade de alertar para o aumento do efeito estufa e do aquecimento global. Para isso, os países se comprometeram em reduzir o volume de gases lançados na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono.
Saiba mais sobre o assunto, leia também:
  • Impactos Ambientais
  • Chuva ácida
  • Camada de Ozônio
  • Ilhas de Calor
  • Acordo de Paris

Transgênico seus benefícios e malefícios.

Benefícios e malefícios dos transgênicos



Benefícios 
A produção dos alimentos transgênicos em larga escala beneficia o consumo humano, pois é menos onerosa e isso a tornaria acessível a toda a população. 

A manipulação genética de plantas é relativamente simples e fácil, pois a partir de uma única célula se pode obter outra planta (Amabis). 

As propriedades dos genes bacterianos de resistência a pragas na lavoura seriam transportadas para as plantas transgênicas, com o mesmo efeito, e isso viria a baratear o custo dos alimentos. 

As variedades produzidas adquiriram a capacidade de fixar o nitrogênio diretamente do ar, como fazem as bactérias e algumas leguminosas, e para isso eles consideram que a produção agrícola fica limitada justamente pela disponibilidade de nitrogênio no solo. 

Uma planta com maior teor de nutrientes pode saciar a fome e trazer benefícios à saúde. 

Alguns alimentos tiveram comprovados certos benefícios, com alto teor de vitaminas. Por exemplo, em 1997, segundo a Cronologia dos Transgênicos publicada na Folha de São Paulo, uma instituição americana, a Sustainabele Maize and Wheat Systems for the Poor (Sistemas Sustentáveis de Milho e Trigo para Pobres), desenvolveu um milho híbrido mais rico em vitamina A, zinco e ferro. 

A produção de um alimento transgênico permite introduzir, nesse alimento, elementos que antes não existiam como o betacaroteno (da vitamina A), tornando-o mais rico e saudável. 


Malefícios 

Os transgênicos representam um aumento de riscos para a saúde dos consumidores e as multinacionais querem negar o direito dos consumidores à informação. 

Não há regulamentos técnicos para a segurança no uso dos produtos transgênicos, e estes tendem a provocar a perda da diversidade genética na agricultura. 

A erosão genética ameaça o futuro da agricultura e os transgênicos tornam a agricultura mais arriscada, podendo provocar a poluição genética e o surgimento de superpragas, além de matar insetos benéficos para a agricultura. 

Os transgênicos podem afetar a vida microbiana no solo e os impactos dos transgênicos na natureza são irreversíveis. 

Os transgênicos podem provocar queda na produção e/ou aumento de seus custos. 

Ninguém quer assumir a responsabilidade pelos riscos dos transgênicos. 

Umas poucas multinacionais podem monopolizar a produção de sementes para a agricultura, tornando agricultores brasileiros e o Brasil dependentes de seus interesses. 

As variedades transgênicas não são mais produtivas do que as convencionais ou muitas das tradicionais. 

Os transgênicos podem aumentar o desemprego e a exclusão social no Brasil e representam um risco para a segurança alimentar dos brasileiros. 

Não existem conhecimentos científicos sobre os impactos do uso de transgênicos no meio ambiente ou na saúde humana para a realidade brasileira. 

Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Quioto 
É um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.
O acordo é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvália, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de marçode 1999. Sendo que para este entrar em vigor precisou que 55 países, que juntos, produzem 55% das emissões, o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.
Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
  • Reformar os setores de energia e transportes;
  • Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
  • Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
  • Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
  • Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.


Motivações ambientais para o Protocolo de Quioto

Emissão globais de gases com efeito de estufa em função do tempo
As alterações climáticas têm vindo a ser identificadas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o planeta e a humanidade enfrentam na atualidade. A temperatura média da superfície da Terra aumentou 0,74 º C desde o final de 1800. É previsto um aumento entre 1,8 °C a 4 °C até ao ano de 2100, o que implica alterações climáticas drásticas caso não se tomem as medidas necessárias. Mesmo que ocorra apenas o aumento mínimo previsto, este será superior a qualquer subida de temperatura registada nos últimos 10.000 anos. A atual tendência de aquecimento global poderá originar extinções. Inúmeras espécies vegetais e animais, já enfraquecidas pela poluição e pela perda dos seus habitats, não deverão sobreviver nos próximos cem anos. Os seres humanos, embora não enfrentem ameaças idênticas, estarão sujeitos às mais diversas adversidades. Eventos climáticos como tempestades severas, inundações e secas, por exemplo, são cada vez mais frequentes ultimamente, indicando que os cenários previstos pelos especialistas são cada vez mais uma realidade.
O nível médio do mar subiu entre 10 a 20 centímetros durante o século XX, e um aumento adicional de 18 a 59 centímetros é esperado até ao ano de 2100. As temperaturas elevadas provocam a expansão do volume do oceano e o derretimento de glaciares e as calotas de gelo aumentam ainda mais o nível da água. Se o pior cenário previsto é alcançado, o mar pode inundar as costas densamente povoadas de países como o Bangladesh, provocar o desaparecimento total de algumas nações (como o estado da ilha das Maldivas), privar bilhões de pessoas de reservas de água doce, e estimular migrações em massa.
A principal causa para a subida abrupta do termómetro é um século e meio de industrialização, a queima de quantidades cada vez maiores de petróleo, gasolina e carvão, o corte das florestas, e a utilização de certos métodos de cultivo, as monoculturas. Estas atividades têm aumentado a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Estes gases são fundamentais para a vida na Terra, mantêm o calor do sol absorvendo parte da radiação infra-vermelha reflectida pela superfície terrestre, impedindo-a de regressar ao espaço. O processo que cria o efeito de estufa é um fenómeno natural, necessário para a manutenção da vida no planeta. Sem os GEE o mundo seria um lugar frio e estéril, pois a temperatura média da Terra seria 33 ºC mais baixa, impossibilitando a vida no planeta tal como a conhecemos hoje. No entanto, em grandes quantidades, são responsáveis pelo aumento da temperatura global a níveis elevados e pela alteração do clima. Onze dos últimos 12 anos foram os mais quentes já registados, sendo que 1998 foi o ano mais quente até à data.

Estados Unidos e o protocolo

Os Estados Unidos negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do ex-presidente George W. Bush de que os compromissos acarretados por tal protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana. Alguns norte-americanos também questionam a teoria de que os poluentes emitidos pelo homem causem a elevação da temperatura da Terra.
Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o protocolo, alguns estados e localidades do país, além de donos de indústrias, principalmente do Nordeste, já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases promotores do efeito estufa — tentando, por sua vez, não diminuir sua margem de lucro com essa atitude. No ano de 2009 o presidente Barack Obama, encaminhou o Protocolo de Quioto para ser ratificado pelo Senado.


                         Lista dos países membros do protocolo


Mapa do Protocolo de Quioto em 2009.
  Países que ratificaram o protocolo.
  Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o protocolo.
  Países que não ratificaram o protocolo.
    Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo.

Aprendendo com os 3Rs

Os 3 R’s. 

 Trata-se de três diretrizes gerais de orientação para procedimentos e atitudes, tanto individuais quanto coletivos de origem pública ou privada, no que concerne ao manejo dos resíduos sólidos com uma visão sustentável.

 As três diretrizes são:
- Reduzir: eliminar ou reduzir ao máximo a geração de resíduos sólidos ou a sua toxicidade. 

- Reutilizar: utilizar os bens de consumo tantas vezes quanto possível, para o uso a que se destinam originalmente ou para outros usos.

Reciclar: processar os materiais descartados para que possam retornar ao ciclo produtivo como matérias-primas para as indústrias.

 Racionalmente deve-se seguir uma hierarquia ao se adotar o princípio dos 3 R’s. A prioridade deve ser dada às ações fundamentadas na primeira diretriz (reduzir), pois se constituem em medidas de implementação mais simples, de resultados bastante significativos e que não demandam recursos financeiros muito grandes. 

Em segundo lugar devem-se adotar as medidas que atendam à segunda diretriz (reutilizar). Já as ações de reciclagem são muito importantes, mas devem ser consideradas somente em último caso, pois envolvem enormes gastos para implementação e operação, e nem sempre se alcançam os resultados esperados.

 Todas as ações baseadas no princípio dos 3 R’s dependem muito do comportamento dos indivíduos. A redução e a reutilização não apresentam resultado algum se não houver comprometimento por parte da população. A reciclagem atinge proporções mais significativas se houver a colaboração dos geradores de resíduos. 

Portanto, a adoção dos 3 R’s está intimamente relacionada à adoção de ações de Educação Ambiental. Estas, como já foram citadas, objetivam a sensibilização das pessoas e a mudança do seu comportamento com relação a atitudes que possam causar impactos ao meio ambiente. Uma população bem educada ambientalmente acolherá com maior efetividade as mudanças necessárias para que se alcancem os objetivos do princípio dos 3 R’s.

 Reduzir

- Comprar bens duráveis e resistentes

- Evitar empacotamentos desnecessários, trazendo sua própria bolsa de compras.

- Não comprar embalagens descartáveis de refrigerantes e outras bebidas, por exemplo, quando houver alternativa de embalagens retornáveis (refrigerantes, outras bebidas).

- Preferir produtos com embalagens recicláveis.

- Comprar sempre produtos duráveis e resistentes, e alimentos frescos, não embalados.

- Planejar bem suas compras para não haver desperdício.

- Assinar jornais e revistas em conjunto com outras pessoas.

- Evitar produtos descartáveis.

- Diminuir o uso de plásticos.

- Sempre que possível, substituir o papel comum por papel reciclado.

- Usar papel higiênico não colorido, sem corantes, feito de papel reciclado.

Reutilizar
-Separar sacolas, sacos de papel, vidros, caixas de ovos e papel de embrulho que podem ser reutilizados.

- Usar para rascunho o verso de folhas de papel já utilizadas.

- Utilizar coador de café não descartável.

- Utilizar guardanapos e toalhas de tecido.

- Pensar em restaurar e conservar, antes de jogar fora.

- Doar roupas, móveis, aparelhos domésticos, brinquedos etc., que possam ser reaproveitados por outros.

- Levar seu lanche ou almoço em recipientes reutilizáveis (marmita) e não em invólucros plásticos.

- Utilizar canecas ou copos de vidro ou plástico laváveis.

- Não jogar no lixo aparelhos quebrados: podem ser vendidos ao ferro velho ou desmontados, reaproveitando-se as peças.

- Caixas de papelão ou plástico sempre são necessárias em casa. É bom guardá-las, mesmo que não tenham uso imediato. 

Reciclar

- Fazer compostagem doméstica com os restos de jardim e de cozinha.

- Separar materiais recicláveis (papel, vidros, metais e plásticos) para:

- entregá-los aos programas de coleta seletiva que estão sendo implantados em várias cidades;

- vendê-los a comerciante de sucata.